domingo, 21 de abril de 2013

12º Dia - San Pedro de Atacama a San Salvador de Jujuy - 497Km


Dia de partir. arrumamos as motos, e a minha relação estava minguando. Partimos rumo a divisa com a Argentina pelo Passo de Jama. Ao sair de San Pedro as motos minha e do Diogo começaram a sentir o ar raroefeito, falhavam e não tinham força, foi assim durante toda a travessia.
Encontramos alguns brasileiros de moto na Aduana Chilena, de Curitiba Parana. Paisagens de babar, Lhamas, Guanacos não havia um que não estivessem enfeitados com laços e fitas. A travessia teve poucas fotos, mas uns dos lugares magnificos: montanhas, vulcões, salares, lagoas, picos nevados, desertos...
Ao chegar em Jujuy entramos na cidade a procura de "repuestos" para a moto, precisavamos de uma corrente urgente para minha moto, encotramos a relação, e nos perdemos dentro da cidade. Resolvido o problema da relação nos encontramos novamente. Encontramos um hotel, nos hospedemos e como não havia garagem deixarão colocarmos as motos no saguão do hotel.

terça-feira, 16 de abril de 2013

11º dia, San pedro de Atacama

Nesses dois dias, aproveitamos para descansar, acordamos tarde e fomos visitar as Ruínas de Quitor, que ficam bem pertinho da cidade. o mirante das ruínas nos renderam ótimas fotos, almoçamos e  a tarde fomos visitar o Salar de Atacama, a Laguna Cejar, uma lagoa de água salgada com mais de 60% de sal. Depois fomos visitar os 2 olhos do deserto (2 poços de água gelada e salobra no meio do deserto) para retirar um pouco do sal que havia ficado na pele e já havia formado cristais.
Terminamos com o pôr do sol no Salar de Atacama. tudo dentro da Reserva dos Flamincos.
Jantamos, e nos preparamos para o dia seguinte.

Ps. Nas Ruínas de Quitor, conhecemos um casal de brasileiros muito simpáticos, tiramos algumas fotos  e combinamos de nos comunicar quando sair a Expedição Ushuaia. 

domingo, 14 de abril de 2013

10º dia - San Pedro do Atacama (Chile), passeio pelo Valle da Morte, Valle de la Luna e Reserva dos Flamingos

Acordamos cedo, tomamos café e saímos a pé pela cidade para conhecê-la. Tudo aqui é bem rústico, as ruas são de rípio (areião batido), algumas casas são de barro, telhados são cobertos com palha e terra(a maioria). Programamos um passeio para a tarde (as agências tem uma programação bem variada e flexível). Fomos conhecer o Valle de la Luna, Vale da morte, e a Reserva Nacional dos Flamincos. Tudo muito bonito.



sábado, 13 de abril de 2013

9º dia - Chanaral a San Pedro de Atacama (Chile) - 789 km

Acordamos cedo, arrumamos as motos e pra variar, nos atrasamso na saída (o café só saiu as 08:30). Abastecemos e pé na estrada. Rumo ao norte. Depois de quase 200 km chegamos em Água Verde, meia dúzia de casas e um posto de combustível. A maior preocupação da viagem foi a pouco autonomia de nossas motos (200/250km). não demorou muito para vir a noticia: a bomba de combustível havia quebrado e demoraria umas 3 horas para o mecânico vir de Antofogasta e dar o diagnostico. Decidimos esperar. Não demorou muito, um camioneiro Chileno veio puxar conversa conosco, e nos deu uma dica valiosa. Teríamos que voltar um pouco e andar uns 50km até uma cidadezinha litoranea, encontrariamos um posto de combustível lá, dali poderiamos seguir por outra rota até Antofogasta. Fomos até um pedaço da estrada, e resolvemos voltar, não havíamos chegado na metade do percurso e as motos jã estavam na reserva há tempo. voltamos ao posto e aguardamos as 3 horas. Após abastecermos as motos, rumamos a Antofogasta. Tiramos algumas fotos da escultura na Mão do Deserto. Abastecemos, já eram 5 da tarde, resolvemos almoçar e pedimos um sanduiche. Na primeira mordida, a surpresa, pão, um bife, queijo, e abacate (mais tarde ficamso sabendo que o abacate acompanha muitos pratos no chile). andamos mais 200km e chegamso a Calama, abastecemos novamente e estava anoitecendo, ainda faltavam mais 100 km até San Pedro de Atacama. resolvemos encarar. Nem haviamos chegado na metade, as motos começaram e estranhar a altitude. não haviamos percebido, mas estávamso subindo levemente, e as motos haviam começado a falhar.
chegamos ao destino já eram passadas 21 da noite, encontramos um hotel e fomos dormir.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

8º dia - La Serena a Chanaral (Chile) - 511 Km

Acordamos cedo e botamos o pé na estrada as 08:30. Muita cerração, frio, congestionamentos... deserto. Fomos parados pelos carabineros do chile (policia rodoviária). Tudo certo, seguimos viagem. Depois de muitas abastecidas chegamos a Chañaral. Rompemos todos a barreira de 4 dias com a mesma roupa!


quarta-feira, 10 de abril de 2013

7º dia - Santiago a La Serena (Chile) - 466 Km

Hoje acordamos cedo, organizamos nossas coisas, tomamos café, trocamos dinheiro, e conseguimos postar algo. saímos de Santiago as 11:30 (as casas de cambio só abriam as 10:00).  A cidade é um caos, e ficamos com receio de perder-nos novamente,  por isso achamos melhor instalar GPS' s  nas motos para sair da cidade sem problemas. Na estrada, só deserto, usinas eólicas, muitos pedágios,e , enfim, o Oceano Pacífico. Foi uma alegria ver água. paramos numa praia para uma foto e dali parmos  só em La Serena, proximo a Coquimbo, no hospedamos numa cabana proxima a praia,  arrumamos as motos, trocamos o óleo, jantamos. No Chile tudo é o olho da cara, além disso no jantar não conseguimos comer tudo  que pedimos (a comida sem sabor, sem sal, e um prato completamente intragável: uma "salsa de mexilhones"  - uma mistura de azedo com fedorento com estragado! - que não teria coragem de servir ao meu cachorro )

6º dia - Mendoza (Argentina) a Santiago (Chile) - 383 Km

Acordamos cedo para aproveitar bem o dia, e as 06:30 já e estavamos na estrada, rumo a Santiago. Quando adentramos a Cordilheira dos Andes o dia estava amanhecendo. espetacular!!! no caminho, ainda pela Ruta 7, que vai até a fronteira com o Chile, visitamos o mirante no Monte Aconcágua. Antes da travessia, que hoje faz-se pelo túnel Cristo, fomos até o monumento de mesmo nome, localizado no cume de uma montanha, caminho da antiga Ruta 7, foram 8Km de subida...fenomenal...pudemos observar boa parte da cordilheira com seus cumes cobertos de gelo. Sentimos também os efeitos da altitude como tonturas e falta de ar. Ao descer, almoçamos e atravessamos o túnel (que começou a ser escavado antes de 1900), muita fumaça (não possui ventilaçao).
Na aduana chilena, foram 2 longas horas de espera até conseguirmos que nos liberassem, passamos pela famosa Sierra del Caracoles, uma pena estar em reforma, daria um cenario para ótimas fotos. Descemos até a Cidade de Los Andes, onde abastecemos e seguimos para Santiago.
Na Aduana conhecemso um grupo de motociclistas argentinos, nos disseram que não precisavamso trocar dinheiro para moeda local, pois dólares e cartao de credito eram aceitos em todo lugar. Grande erro!!! de cara já pegamos um pedagio, a ao contrario da Argentina, aqui no Chile as motos pagam, e 500 pesos em média. erramos a estrada e...mais outro pedágio, ao acertar o caminho...mais outro pedagio.  conseguimos convencer  um fiscal a abrir a corrente da pista contraria e nos liberar.....enfim, chegamos a Santiago, devemos ter cruzado a fronteira com o pé esquerdo, tamanha má sorte que tivemos. "Nao venham para cá sem pesos chilenos!!!"
Encontramos 2 hotéis: nenhum aceitava dólar ou cartao!!! Abastecemos novamente, agora com cartao, e achamos outro hotel, que aceitava tarjeta de credito!!! Comemos...dormimos....amanha trocaremos moeda e seguiremos para o norte.
Mais abraço forte aos que ficaram e casa, e estao acompanhando  o blog.

Ps: Em Los Andes conseguimos perder o Orlando. Ele  ficou para trás esperando que um caminhao tirasse
o rodado de cima de seu celular...



segunda-feira, 8 de abril de 2013

5º dia - Mendoza (passeio por vinícolas e fabrica de azeite de oliva)

Acordamos tarde, fomos dar uma volta, almoçamos  as 14:30 fomos fazer umas visitas: a cantina Baudron e a Caves de Don Arturo e uma fabrica de Azeite de Oliva. organizamos nossas coisas e nos preparamos para o dia seguinte. iriamos fazer a travessia Argentina/Chile.


4º dia - Labolaye a Mendoza (Argentina) - 584 Km

O despertador não funcionou no horario que queriamos (06:30) e acabamos atrasando a saida um pouco. Tomamos café no hotel e saimos as 09:00. Ao sair todos ficaram perplexos ao dar de cara com uma piscina enoooorme. Haviamos chegado tão cansados que nem reparamo que o nosso hotel tinha ate piscina. Tiramos mais algumas fotos e sentimos em não tê-la aproveitado. Seguimos direto rumo a San Luis, depois a Mendoza. A estrada estava ótima, o céu melhor ainda e o vento havia desaparecido. Na provincia de San Luis, mais de 230 km de estrada toda iluminada e com pista dupla, uma pena nao tê-la cruzado a noite.
Nao conseguiriamos comer uma parrilla novamente tão cedo, portanto seguimos só com lanche. À 80 Km antes de chegar a Mendoza  o cenário mudou abrubtamente de um deserto para plantação de oliveiras e parrerais, com a vista da Cordilheira dos Andes ao fundo. Chegando a Mendoza só achamos um hotelzinho 2 estrelas e como tudo estava lotado tivemos que ficar neste mesmo. Fizemos um passeio, jantamos e caimos na cama.

Ps: No caminho próximo a San Luis encontrmos um brasileiro de bicicleta e paramos para conversar. Chamava-se Jeferson Rossi Furtado, de Santa Rosa - RS, que estava indo para Mendoza. Nos contou um pouco de sua viagem e seu propósito, havia ido levar as cinzas de seu pai (que havia falecido a pouco tempo) para espalhar na casa do Che Guevara que era seu grande ídolo. Fizemos mais um amigo e nos despedímos desejando boa viagem.




sábado, 6 de abril de 2013

3º dia - Colonia (Uruguai) a Laboulaye (Argentina) - 515 Km

Madrugamos, despertamos às 3:10 pois  o Buquebus partia de Colonia às 4:30 da manhã. Arrumamos todas as tralhas (meio dormindo ainda), tomamos café e abastecemos para trocar os pesos uruguaios que haviam sobrado. Chegamos ao terminal às 4:10 e descobrimos que deveríamos chegar no mínimo 1 hora antes para o check-in. Compramos os bilhetes e o Diogo recebeu mais uns pesos uruguaios de lembrança (tinha se livrado deles ainda a pouco). Fizemos o check-in, embarcamos e partimos  às 4:30 em ponto. O Buquebus é um ferriboat de tamanho considerável, com 5 andares: no 1º ficam os automóveis, no 2º um free-shop, nós e a 1ª classe. No 3º a classe turista-economica, 4º andar um deck com sacada e heliporto, e por último o 5º andar, reservado para a classe especial.
Chegamos a Buenos Aires, saímos do terminal e fomos conhecer a cidade, tiramos algumas fotos,  visitamos  a praça rosada, trocamos alguns reais por pesos argentinos.
Partimos para a Ruta 7. A cidade é um caos, sem GPS demoraríamos muito para sair, 15 milhoes de pessoas vivem na cidade e entornos, e ainda havia muita confusão nas ruas devido a chuva/enchente dos últimos dias. Decidimos não prolongar nossa estadia. Os motoristas da cidade de Buenos Aires são muito mal educados... não dão sinal, cortam a frente, buzinal sem razão.
Hoje não pegamos chuva, só alguns pingos. Muitos pedágios  e a Ruta 7 não é tão boa em toda a sua estensão.Fizemos alguns amigos motociclistas. Almoçamos próximo a San Andres de Giles, uma deliciosa parrilla (um assado com tudo que não presta no proco, tripa chouriço, rim, etc). Não consegui comer e o Diogo e o Orlando comeram a minha parte. Quando já estavam satisfeitos o garços trouxe um churrasco bem argentino, tive que comer sozinho, fazer  o quê... O Diogo ficou arrotando chouriço até a noite.
Tiramos poucas fotos do percurso pois só haviam campos e gado. Muitas abastecidas e pedágios depois, chegamos a uma cidadezinha, Labolaye. Pequena. Nos hospedamos e estamos atualializando o blog e mandando noticias aos amigos e familiares. Estamos bem e aproveitando o passeio.

Ps: Enquanto o Marcel cuidava das motos o Orlando e o Diogo sairam a procura de uma casa de cambio, como era cedo (antes das 9:00) ainda nao havia nehuma aberta, e após uns 3 km de caminhada um vendedor de uma banca de revista levou o Orlando até um amigo para realizar a troca do dinheiro enquanto o Diogo focou cuidando de sua banca. O pessoal muito atencioso com os turistas.

Ps 2: Ainda nao conseguimos ficar mais de 2 dias sem trocar as meias e cuecas,  mas estamos bem próximos de quebrar esse record...


2º dia - Rivera a Colonia (Uruguai) - 701 Km

Saída de Santana de Livramento as 07:00, após arrumar todas as tralhas, chimarrear, guardar o que estava molhado e plartificar os pés. Passamos pela fronteira e seguimos pela Ruta 5. 
Abastecemos em Taquarembó, muitas retas, muitos campos(pampa) e reflorestamentos. Pegamos bastante vento contra, e chegamos a Paso de los Toros, berço da àgua tônica. Otimas estradas, muitas retas, muito vento. Almoçamos, e conseguimos postar algo do primeiro dia. Paramos no Monumento del Toro para mais fotos. Margeando o Rio, passamos por um campng com um visual de tirar o fôlego,mais fotos. Seguimos pela Ruta 5. Chegamos a Montevideo as  16:30, e ao acaso encontramos a Casa Del Turista, bem ao lado do Terminal do Buquebus. Fomos muito bem tratados na Casa del Turista, obtivemos informações importantes sobre rotas e pontos turísticos (concluímos que precisávamos de mais um mês para ver tudo). Fomos também o terminal do Buquebus (Barco que faz a travessia de pessoas|veículos entre Uruguai|Argentina), depois visitamos alguns prédios e casarios históricos na Cidade Velha. Na Plaza Independência conhecemos um brasileiro natural de Natal, que ao se aposentar veio  morar em Montevideo, ele nos deu algumas dicas do que visitar. Andamos pela Hambla (avenida Beira Mar) por uns 15Km, tiramos mais algumas fotos (Farol, Mar, Hambla, Praças) e decidimos partir para Colônia pois no sábado não haveria Buquebus (transporte maritimo entre Uruguai e Argentina) partindo de Montevidéu. E mais 170 Km pela Ruta 1... Estradas uruguaias são ótimas, e moto não paga pedágio.Viajamos a noite, encontramos um hostel e nos hospedamos, e caimos na cama feito pedra.



sexta-feira, 5 de abril de 2013

1º dia - Capinzal/Itá a Santana do Livramento - 829 Km

Saímos de Capinzal às 05:30, encontrando o Orlando no trevo em Concórdia as 06:30 .
com o dia começando a clarear. Um pouco de cerração mas com boa visibilidade, 700 quilometros
nos sepavavam de nosso destino. O tempo começou a mudar perto de Santa Maria, e ......chuva. Almoçamos em Santa Maria as 13:30, e mais 400 quilometros de chuva até Santana do Livramento. Nos perdemos. Um gaúcho ensinou o caminho errado. Mais chuva. E....chegamos. Jantamos no Uruguay, um prato que era uma mistura de Pizza com X-salada. Trocamos uns reais por pesos uruguaios, e nos hospedamos num hotel bem modesto. 13 estrelas(tinha um brasilit quebrado e aparecia só uma parte do céu).
No primeiro dia foram 829 km ( 70km de erro de percurso, kkkk)
As capas de chuva se mostraram bastante eficientes nas primeiras 2 das 6 horas de chuva. As botas impermeáveis também cumpriram seu papel, e não deixaram a àgua sair.