Madrugamos, despertamos às 3:10 pois o Buquebus partia de Colonia às 4:30 da manhã. Arrumamos todas as tralhas (meio dormindo ainda), tomamos café e abastecemos para trocar os pesos uruguaios que haviam sobrado. Chegamos ao terminal às 4:10 e descobrimos que deveríamos chegar no mínimo 1 hora antes para o check-in. Compramos os bilhetes e o Diogo recebeu mais uns pesos uruguaios de lembrança (tinha se livrado deles ainda a pouco). Fizemos o check-in, embarcamos e partimos às 4:30 em ponto. O Buquebus é um ferriboat de tamanho considerável, com 5 andares: no 1º ficam os automóveis, no 2º um free-shop, nós e a 1ª classe. No 3º a classe turista-economica, 4º andar um deck com sacada e heliporto, e por último o 5º andar, reservado para a classe especial.
Chegamos a Buenos Aires, saímos do terminal e fomos conhecer a cidade, tiramos algumas fotos, visitamos a praça rosada, trocamos alguns reais por pesos argentinos.
Partimos para a Ruta 7. A cidade é um caos, sem GPS demoraríamos muito para sair, 15 milhoes de pessoas vivem na cidade e entornos, e ainda havia muita confusão nas ruas devido a chuva/enchente dos últimos dias. Decidimos não prolongar nossa estadia. Os motoristas da cidade de Buenos Aires são muito mal educados... não dão sinal, cortam a frente, buzinal sem razão.
Hoje não pegamos chuva, só alguns pingos. Muitos pedágios e a Ruta 7 não é tão boa em toda a sua estensão.Fizemos alguns amigos motociclistas. Almoçamos próximo a San Andres de Giles, uma deliciosa parrilla (um assado com tudo que não presta no proco, tripa chouriço, rim, etc). Não consegui comer e o Diogo e o Orlando comeram a minha parte. Quando já estavam satisfeitos o garços trouxe um churrasco bem argentino, tive que comer sozinho, fazer o quê... O Diogo ficou arrotando chouriço até a noite.
Tiramos poucas fotos do percurso pois só haviam campos e gado. Muitas abastecidas e pedágios depois, chegamos a uma cidadezinha, Labolaye. Pequena. Nos hospedamos e estamos atualializando o blog e mandando noticias aos amigos e familiares. Estamos bem e aproveitando o passeio.
Ps: Enquanto o Marcel cuidava das motos o Orlando e o Diogo sairam a procura de uma casa de cambio, como era cedo (antes das 9:00) ainda nao havia nehuma aberta, e após uns 3 km de caminhada um vendedor de uma banca de revista levou o Orlando até um amigo para realizar a troca do dinheiro enquanto o Diogo focou cuidando de sua banca. O pessoal muito atencioso com os turistas.
Ps 2: Ainda nao conseguimos ficar mais de 2 dias sem trocar as meias e cuecas, mas estamos bem próximos de quebrar esse record...